News — ROCHESTER, Minnesota — Um estudo publicado na destaca uma nova abordagem para o tratamento da epilepsia resistente a medicamentos. Pesquisadores da Mayo Clinic desenvolveram uma plataforma inovadora de ((DBS, do inglês Deep Brain Stimulation) que foi utilizada não apenas para reduzir as crises, mas também para melhorar a memória e o sono — dois desafios comuns para pacientes com epilepsia.

A , um distúrbio convulsivo que afeta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo, costuma prejudicar a memória, as emoções e o sono. Muitos casos são resistentes a medicamentos, deixando os pacientes com opções limitadas de tratamento. Pesquisadores da descobriram que a DBS de baixa frequência não apenas reduziu as convulsões, mas também melhorou a memória e o sono.

"Utilizando um dispositivo experimental implantado, a equipe monitorou initerruptamente a atividade cerebral com rastreamento de convulsões e sono impulsionado por IA," diz o , M.D., Ph.D., neurologista na Mayo Clinic e coautor principal do estudo. "Uma plataforma em nuvem avaliou simultaneamente o comportamento, a memória e o humor dos participantes em suas casas. Esses dados em tempo real permitem o ajuste preciso das configurações de estimulação, maximizando os benefícios enquanto minimizam os efeitos colaterais."

"Utilizando um dispositivo implantado que monitora regularmente a atividade cerebral, podemos detectar as convulsões com mais precisão do que os diários registrados pelos pacientes, a fim de otimizar a estimulação cerebral profunda em tempo real e melhorar o tratamento", diz o , Ph.D., pesquisador da Mayo Clinic e coautor principal do estudo.

Os pesquisadores monitoraram cinco pacientes com epilepsia do lobo temporal durante todo o tratamento com DBS. O sistema permitiu que os pacientes acompanhassem sua atividade cerebral e sintomas remotamente, fornecendo aos médicos dados detalhados e do mundo real para ajustar os tratamentos. Essa tecnologia pode levar a tratamentos mais eficazes para a epilepsia resistente a medicamentos e pode ser expandida para tratar outros distúrbios neurológicos e psiquiátricos.

"Nosso estudo demonstra o potencial das neurotecnologias emergentes no tratamento de doenças humanas", diz o , neurocirurgião na Mayo Clinic e coautor do estudo.

"Combinando neurociência, engenharia e inteligência artificial, nosso trabalho está abrindo portas para tratamentos mais personalizados e eficazes para a epilepsia e outros distúrbios cerebrais", diz o Dr. Worrell.

O estudo foi apoiado pelos Institutos Nacionais de Saúde — Instituto Nacional de Distúrbios Neurológicos e Derrame, pela Agência de Projetos de Pesquisa Avançada de Defesa (DARPA) e pelo projeto CLARA, que recebeu financiamento do programa Horizonte Europa de pesquisa e inovação da União Europeia. Os dispositivos implantados foram doados pela Medtronic como parte da Parceria Público-Privada da Iniciativa do Cérebro dos Institutos Nacionais de Saúde.

Reveja o para uma lista completa de autores, divulgações e financiamento. 

###

Sobre a Mayo Clinic  é uma organização sem fins lucrativos comprometida com a inovação na prática clínica, educação e pesquisa, fornecendo compaixão, experiência e respostas a todos que precisam de cura. Visite a  para maiores informações sobre a Mayo Clinic.

Contato de mídia: